segunda-feira, 31 de maio de 2004

Capítulo XV: Barriga vazia não conhece alegria

Um elemento que não pode faltar em nenhuma festa é a comida. Pode ter a certeza que este é um dos pontos que levanta mais críticas da parte dos convidados. Ao escolher o local do copo-d’água, escolha-o tendo em conta o espaço, o estacionamento, a distância que dista da igreja, mas também a ementa.

Sabe-se que nas grandes cidades é quase impossível encontrar um espaço cujo preçário seja abaixo dos 50€ por pessoa e por vezes o que oferece nem merece o dinheiro. Quanto a mim, quanto mais variedade e qualidade de comida o local oferecer melhor, não descurando a sua apresentação, porque, como sabe, os olhos também comem. O importante não é ter muita quantidade, até porque é aborrecido deitar comida para o lixo no final da festa, mas ter a quantidade certa, para que ninguém fique com fome. Certifique-se, por exemplo, que os empregados percorrem as mesas para servir, as vezes que os convidados quiserem, os pratos.

À entrada, enquanto se tiram as fotografias, ou depois de se terem tirado noutro espaço, os aperitivos devem já estar prontos e os empregados preparados, por isso planeie tudo certinho, prevendo a que horas chegarão ao local do copo-d’água. As bebidas devem estar frescas ou haver gelo à disposição. Este momento, servido fora da sala do copo-d’água, não se deve arrastar por muito tempo para não saturar os convidados, por isso tente que o fotógrafo não exagere nas fotografias e que a sala esteja pronta a horas.

Quando os convidados entram na sala, o pão e algumas bebidas já devem estar na mesa. Pergunte se, além do pão, os convidados não podem ter manteiga para o acompanhar, que é muito mais agradável. É uma sugestão pessoal. Como entrada pode optar por sopa ou uma salada (quem sabe com fruta e camarão). Em todo o caso, mesmo se escolher a segunda opção, não se esqueça das crianças e indague se, no caso dos pais preferirem, elas não poderão comer sopa.

Quanto aos dois pratos principais, não tenho muito a dizer. Muito vai do local da recepção e do gosto de cada um. Uma sugestão é que opte por ter um prato de peixe seguido de um prato de carne, para tentar agradar um pouco a todos. No intermédio dos dois pratos, se o restaurante o tiver, surpreenda os convidados com um “tira-gostos”: um sorvete de limão.

Na altura da sobremesa, opte por algo que vos agrade a ambos ou uma sobremesa que ambos tenham dividido num jantar especial quando ainda eram solteiros. Mesmo se os convidados não gostarem, eles terão, depois da refeição, uma mesa cheia de doces e frutas, onde poderão escolher o que mais apreciam e o segredo da escolha deixar-vos-á felizes.

Quanto às restantes mesas, veja fotografias ou, se lhe permitirem, observe-as para ver se a decoração, as esculturas com fruta, por exemplo, lhe agradam. O ideal é que tenha pelo menos quatro tipos de mesa: a mesa de frutas, a mesa de frios, a mesa de queijos e a mesa de gambas. Há restaurantes que prevêem que, mais no final da noite, seja servido caldo verde e broa, para que os convidados ceiem. Que tal surpreendê-los com pão com chouriço também? E para os mais novos, que tal umas fatias de pizza? … Tudo depende da disponibilidade do restaurante... e da sua…

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