
Muito obrigada a todos aqueles que me fazem esta pergunta. É bom saber que as pessoas se preocupam connosco. (Não é que tivesse alguma dúvida)
Eu estou bem, chorei um bocadinho ao vir para casa hoje na rua (só umas lagrimazinhas para descomprimir). É algo que já sabíamos desde o dia 1 de Fevereiro de 2008 e algum dia tinha de receber o telefonema a dizer que tinha chegado a altura, mas parece que nunca estamos preparados. Gostaríamos de poder adiar e adiar e adiar.
Todos me dizem que tem de ser, que é para o bem dela, mas não posso evitar: tenho medo, tenho receio, embora tenha também muita confiança na equipa médica da Cruz Vermelha. Sou mãe e por isso tenho o coração bem pequenininho. Claro que ao pé dela não ouso sequer demonstrar a minha inquietação. Transformo-me toda quando estou com ela. Ela precisa de mim bem animada.
Vou tentar ir escrevendo as novidades no blogue, por isso por favor não me liguem. Não quero ter de andar a repetir à exaustão o que se passa. Vão lendo por aqui. Até porque no hospital não poderei ter o telemóvel com som.
Será operada entre 4f a 6f, ainda não se sabe ao certo o dia. Estão à espera de material do estrangeiro.
Vai ser internada de véspera. Ainda não sei quantas horas de cirurgia vão ser, mas a bem da verdade nem quero pensar muito nisso. Quero focalizar-me apenas em lhe transmitir muita segurança e espero manter o optimismo e calma com que estou neste momento.
Quero aproveitar ao máximo este fim-de-semana (se o São Pedro ajudar). Isto faz-me lembrar o fim-de-semana de Carnaval do ano passado. Na 6f antes (1 de Fevereiro) o ecografista do HSM tinha visto na eco morfológica (estava de 20 semanas na altura) que o ventrículo direito da bebé era mais pequeno que o esquerdo e tinha solicitado o ECG para confirmar. Ficou marcado para dia 6 de Fevereiro, 4f. A obstetra tinha-me dito: aproveite o Carnaval e não pense nisto. Fui passar o Carnaval à minha cunhada no Norte e consegui - em algumas alturas, noutras nem tanto - esquecer um pouco o assunto, mas é muito difícil. A preocupação é constante. São as nossas crias geradas com tanto amor, que só queremos o bem delas. Queremos que elas nasçam na melhor condição possível para enfrentarem este mundo às vezes tão duro.
Acredito que fiz a minha parte. Foi uma gestação a partir desse momento vivida ainda com mais intensidade, e com muito, muito amor por aquele ser que ainda nem conhecia mas que já adorava de paixão.
Eu estou bem, chorei um bocadinho ao vir para casa hoje na rua (só umas lagrimazinhas para descomprimir). É algo que já sabíamos desde o dia 1 de Fevereiro de 2008 e algum dia tinha de receber o telefonema a dizer que tinha chegado a altura, mas parece que nunca estamos preparados. Gostaríamos de poder adiar e adiar e adiar.
Todos me dizem que tem de ser, que é para o bem dela, mas não posso evitar: tenho medo, tenho receio, embora tenha também muita confiança na equipa médica da Cruz Vermelha. Sou mãe e por isso tenho o coração bem pequenininho. Claro que ao pé dela não ouso sequer demonstrar a minha inquietação. Transformo-me toda quando estou com ela. Ela precisa de mim bem animada.
Vou tentar ir escrevendo as novidades no blogue, por isso por favor não me liguem. Não quero ter de andar a repetir à exaustão o que se passa. Vão lendo por aqui. Até porque no hospital não poderei ter o telemóvel com som.
Será operada entre 4f a 6f, ainda não se sabe ao certo o dia. Estão à espera de material do estrangeiro.
Vai ser internada de véspera. Ainda não sei quantas horas de cirurgia vão ser, mas a bem da verdade nem quero pensar muito nisso. Quero focalizar-me apenas em lhe transmitir muita segurança e espero manter o optimismo e calma com que estou neste momento.
Quero aproveitar ao máximo este fim-de-semana (se o São Pedro ajudar). Isto faz-me lembrar o fim-de-semana de Carnaval do ano passado. Na 6f antes (1 de Fevereiro) o ecografista do HSM tinha visto na eco morfológica (estava de 20 semanas na altura) que o ventrículo direito da bebé era mais pequeno que o esquerdo e tinha solicitado o ECG para confirmar. Ficou marcado para dia 6 de Fevereiro, 4f. A obstetra tinha-me dito: aproveite o Carnaval e não pense nisto. Fui passar o Carnaval à minha cunhada no Norte e consegui - em algumas alturas, noutras nem tanto - esquecer um pouco o assunto, mas é muito difícil. A preocupação é constante. São as nossas crias geradas com tanto amor, que só queremos o bem delas. Queremos que elas nasçam na melhor condição possível para enfrentarem este mundo às vezes tão duro.
Acredito que fiz a minha parte. Foi uma gestação a partir desse momento vivida ainda com mais intensidade, e com muito, muito amor por aquele ser que ainda nem conhecia mas que já adorava de paixão.
Sem comentários:
Enviar um comentário